segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tabagismo diminui o QI?

Segundo estudo realizado por Mark Weiser na Universidade de Tel Aviv, homens jovens e com hábito de fumar têm os menores índices de Quociente de Inteligência (QI). A pesquisa foi realizada com jovens entre 18 e 21 anos que se alistaram no exército e, por isso, haviam passado por testes de inteligência padrões do exército e relacionou as variações da média do QI ao hábito de fumar.
De acordo com os pesquisadores a relação entre as duas variáveis pareceu bastante estreita, a média dos entrevistados não fumantes foi de aproximadamente 101, enquanto a média dos fumantes ficou em 94 pontos. Ressalta-se que os menores índices ficaram com os indivíduos que afirmaram fumar mais do que um maço de cigarros por dia, sendo a média de 90 pontos de QI para estes.
Uma peculiaridade abordada na pesquisa foi a análise de gêmeos, mesmo entre estes os que fumavam tinham menor média de QI. Além disso, a análise dos dados indica que a predisposição genética para o vício não influenciou na diminuição das médias de inteligência.
Parece que os fumantes tem mais um fator com que se preocupar, além das infindáveis doenças agravadas pelo tabagismo, por uma menor média de QI eles não esperavam. Nem a indústria tabagista, que se vê cada vez mais pressionada e acaba se sustentando através do vício de milhares de pessoas ao redor do mundo.
Se a moda sugerida pela pesquisa pega qual será o futuro da indústria tabagista? Será que ela sai dessa?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

As mortes do iPhone

A fabricante  Foxconn, empresa chinesa terceirizada de eletrônicos, entre esses, o iPhone, anunciou nos últimos dias o suicídio em massa de 10 funcionários. A unidade emprega 300 mil funcionários e monta produtos para as principais empresas de telefonia e informática do globo (HP, Nokia...), em turnos de dia e de... noite?
Isso mesmo. A Foxconn é uma empresa que possui turnos no período do dia e da noite. Visualizou os chineses geeks (sem ofensa nenhuma, pelo contrário!) trabalhando madrugada afora?
Entrei no site da empresa e me deparei com a filosofia de negócio da empresa:


  • "Vantagens Custo Total", fazer da praticidade do uso dos eletrônicos uma realidade para toda a humanidade;
  • Através do modelo proprietário one-stop shopping vertical integrado e CMMS, revolucionar a eletrônica convencional ineficiente do modelo de outsourcing;
  • Através da devoção a uma maior harmonia social e padrões éticos mais elevados alcançar um modelo win-win para todos os interessados, incluindo acionistas, funcionários, comunidade e de gestão.

Achei essa visão da Foxconn bastante ilusória, além da realidade. É claro que as visões devem ser relativamente ambiciosas, mas levar os eletrônicos para toda a humanidade é inviável, pelo menos no momento. E essa posição fica ainda mais sonhadora ao nos referirmos à Foxconn, pois é o mesmo que dizer: levar a praticidade dos iPhones, celulares Nokia e computadores HP a toda a humanidade.
Outro ponto citado pela filosofia de negócio deles é a ineficiência dos modelos de outsourcing. Outsourcing (em inglês, "Out" significa "fora" e "source" ou "sourcing" significa fonte) designa a ação que existe por parte de uma organização em obter mão-de-obra de fora da empresa, ou seja, mão-de-obra terceirizada. Está fortemente ligada a idéia de sub-contratação de serviços. É justamente isso que a Foxconn representa. Por mais que a empresa queira se posicionar como uma diferenciação do setor e, por isso, criticar a política de outsourcing das outras empresas, não me parece lúcido, pois ainda é o setor que a mesma ocupa e sempre será.
Por fim, a empresa destaca uma maior harmonia social e padrões éticos mais elevados. Será que se essa maior harmonia social e padrões éticos estivessem condizentes com a filosofia de negócios da empresa, um suicídio em massa teria ocorrido?

Se eu pudesse dar um conselho para os gestores da Foxconn, eu diria: estabeleçam uma política de desligamento do funcionário do seu trabalho após o seu turno, pelo resto do dia. Faça com que esse tempo seja gasto em lazer, em distração, em descanso.
Longe de querer criticar de forma destrutiva, mas uma empresa de tecnologia (e, portanto, abarrotada de geeks) que estabelece turnos noturnos e diurnos dá um tiro no pé. É como dar uma goiaba contaminada a um papagaio. Todos, de uma maneira ou de outra, acabam se envolvendo em ambos os turnos. A tecnologia é viciante para os seus amantes e isso desgasta qualquer um. Não se trata de uma fábrica de parafusar ou montar produtos de forma automática e repetitiva, sem grandes novidades. Se trata de um output que envolve idéias, criação, descobertas! E a paixão estabelecida sem um limite, ao contrário do que muitos pensam, só pode resultar, mais cedo ou mais tarde, em destruição.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Figurinhas da Fortuna!

Além de divertidas, a socialização que as figurinhas proporcionam também trazem para a Panini uma enorme fortuna. Cada pacotinho com 5 figurinhas custa R$0,75 e para completar o álbum é preciso 640 figurinhas, isto sem contar as figurinhas que compramos, são repetidas e não conseguimos trocar depois. Sem contar as repetidas, cada álbum e mais as figurinhas deste custa R$ 99,90. O álbum será vendido em 110 países.



Apesar da parte financeira, estamos em época de deixar os problemas de lado e conseguir dar algumas horas de felicidade ou mesmo de distração para o mundo que acha no futebol um modo de amar seu país. Acho a Copa do Mundo uma celebração que para o país mais do que qualquer outra. Mesmo quem não gosta de futebol não consegue deixar de sentir a magia que esta época nos traz.

Meu pai é doido por futebol, e eu não muito (apesar de achar o máximo, não entendo muito!). Este ano resolvi comprar o álbum, já que muitos amigos também tinham! Esta mania tomou conta de mim de modo a me deixar algumas horas do dia só olhando o meu álbum. Pedi então ajuda ao meu pai e isso nos aproximou muito. Horas passadas colando figurinhas e conversando sobre tantas coisas da vida. Me aproximou também de outras pessoas que antes eu não dava muita idéia. Comecei a indagar as pessoas sobre o que a troca de figurinhas estava proporcionando a sua vida! Cheguei a conclusão de que a todos trazia uma felicidade que se estendia até mesmo depois de completar o álbum.

Aos finais de semana as bancas de jornal estão cheias de pessoas, de todas as idades, se conhecendo e trocando figurinhas! Há comunidades no Orkut, planilhas de troca na Internet e outras formas de trocar os cromos que trazem alta tecnologia a tona!

Também ouvi alguns comentários sobre o álbum virtual. A maioria deles foi negativo. Coisas como: "Na Internet é chato, eu nem consigo tirar o papel pra colar a figurinha bem certinho!". Isso mostra como mesmo com o uso da alta tecnologia para gestão do relacionamento entre os possuidores do álbum, o tradicional continua sendo preferido.

Que dinheiro bem gasto! E viva as figurinhas da Copa!!!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Cara do Brasil


As famosas "Havaianas" nasceram em 1962 e tinham como inspiração uma sandália japonesa fabricada com tiras de tecido e solado de grãos de arroz, chamada Zori. Ainda hoje a marca mantém uma como característica o solado que imita grãos de arroz e que a torna inconfundível.
Em 1970 a marca já sofria com a concorrência e lançou o slogan "Havainas. As legítimas", como forma de combatê-la. Em 1980, as havainas eram parte fundamental da vida do brasileiro, considerada até item da cesta básica e, por isso, nesta época já eram vendidos cerca de 80 milhões de produtos por ano.
Como consequência, em 1994 os informes publicitários exploravam esse lado da marca, mostrando os pés de pessoas famosas com a sandália e cores vivas, para ressaltar o alto-astral da marca. No fim dos anos 90, as havainas passaram a criar novos modelos e estampas, criando produtos até para os pequeninos. Em 1998, como forma de torcer na Copa do Mundo, as havainas lançaram um produto com uma bandeira do país, "febre"para o público brasileiro e objeto de cobiça para o mercado exterior.
Assim, em 2000 as havaianas invadiram o mercado internacional, primeiramente através da compra direta dos estrangeiros que levavam o produto para seu país de origem, a partir de 2003 presenteando os indicados ao Oscar com sandálias exclusivas e posteriormente através de lojas exclusivas.
Em 2006, a marca resolveu investir mais diretamente no público feminino e lançou produtos mais delicados para as mulheres.
Atualmente a marca é uma mania, e está presente nos mais diversos segmentos de consumidores, lançando moda e até mesmo ditando tendências.
Como forma de se inserir no cenário atual, a marca acaba de lançar umlivro ilustrado que tem como objetivo promover a sua nova coleção, "Havaina Team", composta por 32 modelos com as cores e os símbolos das equipes que irão disputar a Copa do Mundo este ano.
O livro poderá ser adquirido juntamente com a edição da revista "Veja" de domingo, 29 de maio e na de junho da revista "Superinteressante", "Placar" e "Men`s Health".
Para conseguir os pacotinhos de figurinhas os consumidores podem apresentar o livro em qualquer loja franqueada da "Havaianas". No Espaço Havaianas, na cidade de São Paulo, na compra de três produtos predefinidos, que somem pelo menos R$25,00 o cliente ganha o livro ilustrado com dez pacotinhos de cromos.
Realmente pode-se dizer que as havainas se transformaram de marca de sandália barata para uma marca internacionalmente conhecida que leva o nome do Brasil e seus produtos a patamares significativos de qualidade e excelência. Se até a Gisele Bundchen (garota propaganda da Ipanema) tem uma havaina, quem ousará dizer que a sandália não é antenada e lançadora de tendências... o mais importante, é brasileira!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O polichinelo dos milhões


De uns 7, 8 anos pra cá, tenho ouvido falar bastante de empresas que reduzem custos de saúde com exercícios físicos. De uma forma geral, os custos com médicos são reduzidos quando o empregado pratica alguma atividade física. Na GM mesmo, em uma população amostral de 23.500 empregados, com a adesão dos mais sedentários a programas de exercícios, foram economizados R$ 2,4 milhões por ano, ou aproximadamente 1,5% dos custos com os planos médicos! É muita coisa!
Esse ano tive a oportunidade de conhecer a Santa Helena, a empresa da Paçoquita e do Mendorato. Todas as manhãs, os funcionários (desde a alta hierarquia até o chão de fábrica) se reúnem na praça da empresa e dá-lhe "polichinelo"! Se esse hábito causa algum benefício físico relevante, é difícil saber. Mas que todos começavam o dia mais animados e felizes, isso eu posso garantir.
Por isso mesmo, muitos consideram a ginástica na empresa não só como uma forma de transformar empregados em pessoas menos sedentárias, mas como uma forma de amenizar o estresse do dia-a-dia empresarial.

Em fevereiro desse ano, saiu uma reportagem sobre a determinação de uma juíza, que decidiu que a Brasil Foods tivesse ginástica laboral para evitar que uma legião de trabalhadores recorresse à Justiça por lesões provocadas no ambiente de trabalho. Em caso de descumprimento, a multa diária seria de R$ 10 mil! 

A empresa, formada com a fusão da Perdigão com a Sadia, foi acusada pelo Ministério Público do trabalho de não observar rigorosamente as normas de saúde e segurança do trabalho. Dado colhido durante o processo aponta a existência de mais de mil ações judiciais de ex-trabalhadores, a maioria com pedidos de indenizações, por acidente de trabalho ocorrido na fábrica. Ainda foi constatado que, em maio de 2008, 20% de seu contingente de trabalhadores estavam afastados por doenças ocupacionais.
 


Para quem se interessa pelo tema, existe aqui um acervo muito grande das últimas reportagens lançadas na mídia relacionadas à ginástica laboral. 




Dia D para o Euro nesta Sexta-Feira



Sobre o Pacote de ajuda aos países em dificuldade fiscal na Europa:

Germany, Europe's biggest economy, is to contribute at least euro123 billion in loan guarantees to the new rescue package. Parliament is expected to vote on Friday — just two weeks after approving a separate package for Greece, already unpopular at home.



Voltando no tempo:
Na última postagem, eu já havia falado sobre os sérios problemas com o Euro, Sarkozy ameaçando pular fora do barco, e etc. O outro país "Carregador de Piano" na Europa (com viés positivo para a expressão), fora a França, é a Alemanha. Os dois juntos representam parcela significativa do PIB da zona do Euro e nesta turbulência são os principais responsáveis pela ajuda aos "irmãos menores" problemáticos. No dia 10 desse mês de maio, as principais bolsas européias chegaram a subir 9%, a própria Bovespa subiu 4,11%, após o anúncio de um pacote de ajuda de 750 BILHÕES de Euros. Só que logo a empolgação deu lugar novamente à incerteza, receio e cotações em vermelho quando lembraram que não bastava a boa vontade do Banco Central Europeu (BCE) e de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy. Era necessário que os respectivos parlamentos APROVASSEM os pacotes em questão.
E na Alemanha, surgiu a possibilidade do pacote ser REPROVADO. Tal reprovação pode significar, em um cenário pessimista, um mergulho do Euro em abismos inimagináveis. Portanto, em um exercício de futurologia, caso o Parlamento Alemão reprove o pacote de ajuda, apertem os cintos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sarkozy ameaça abandonar o Euro?


Sabe quando você começa a ficar de saco cheio de ajudar seu irmão mais novo a ir pra escola, voltar, fazer o dever de casa, e ainda de quebra tem que emprestar dinheiro pra ele?

A sensação clara do presidente francês parece ser essa. Na semana passada, correu no mundo o boato que ele ameaçou abandonar o Euro em entrevista ao jornal El País, da Espanha, logo em seguida desmentido no jornal francês Le Figaro (Aliás, recomendo à todos, http://www.lefigaro.fr/, excelente períodico da França, em comparação com o deprimente Le Monde).
Como sabemos que todo boato tem um fundo de verdade, é possível afirmar que existe sim uma grande insatisfação do Presidente Francês com a frequente necessidade de seus irmãos menores (Grécia, Portugal, e quiçá Espanha) de ajuda.

Claro que abandonar o Euro seria algo extremamente radical, e eu particularmente não acredito que Sarkozy fará isso. Mas que existe um certo "saco cheio" em razão de, junto com a Alemanha, ter de carregar o piano de toda a zona do Euro, isso existe.

Acima existe um diagrama da dívida grega (quem quiser ele em tamanho maior, me pede que mando depois). Basicamente o Fluxo é (à grosso modo): Grécia devendo uma nota pra Portugal e Irlanda, que por sua vez tem dívidas enormes com França e Alemanha. A Itália também é credora de todo mundo e em um eventual default (ou seja, incapacidade de pagar), também ficaria em situação complicada. E ai vem a parte mais complicada: A Itália deve 511 Bilhões para a França. Isso equivale a 20% de TODO o PIB Francês.

Deu pra entender o tamanho do negócio?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Em 3 vezes sem juros.

Fundada em 1969 como empresa de capital misto, a EMBRAER foi privatizada 1994 e seu controle está em mãos brasileiras. Em 2006, foi aprovada a sua reestruturação societária. Desde então, a estrutura do capital social da empresa passou a ser composta apenas de ações ordinárias.

Ficha Técnica da EMBRAER


A empresa atua em três setores: aviação comercial, onde a EMBRAER continua líder com suas linhas de jatos regionais comerciais, mercado de defesa, tendo fornecido mais de 50% da frota da força aérea brasileira e aviação executiva, que se iniciou com o lançamento do jato Legacy 600 em 2000.

Receitas por segmentos


Estivemos na fábrica de São José dos Campos essa semana, conhecendo os hangares que recebem e fabricam peças e fuselagens que se transformarão em aviões que vão percorrer o espaço aéreo brasileiro e internacional. 
Pudemos constatar que a Embraer investe em tecnologia direcionada à implementação de tecnologias de ponta que agregam valor. Isso sempre foi inquestionável. Mas pasmem: todos os aviões são projetados no MS PROJECT e o software de gestão empresarial utilizado é SAP!
Já se imaginou projetando esse aviãozinho aí do lado no MS PROJECT? A dúvida que fica é se seria isso uma falha ou uma forma fantástica e inimaginável de utilização do software produzido pela Microsoft.

Ao se encomendar um avião executivo na EMBRAER (Phenom 100, Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 600 ou Lineage 1000), o cliente deverá esperar 4 meses pela produção do mesmo. Claro que esse processo é acompanhado de perto por quem compra, com algumas visitas à fábrica, padronização, etc. O mais humilde deles pode ser adquirido por R$3.000.000,00 e o valor é dividido da seguinte forma: 15% de entrada, antes do início da produção, e 85% na entrega. Mas não se desespere! O responsável por nos apresentar a empresa nos garantiu que divide esse valor em até 3 vezes sem juros no cartão de crédito.


Em 2008, como se pode observar acima, mais de 4 mil empregados foram demitidos graças à crise internacional. Mas ainda esse ano e em 2011, a EMBRAER passará por um processo de contratação de engenheiros e, consequentemente, administradores para guiá-los financeiramente. Para os interessados, basta acompanhar o site da empresa, que irá divulgar os processos de seleção em breve.


Nós na fábrica da EMBRAER de São José dos Campos


 
EMBRAER no mundo


Entregas do primeiro trimestre de 2010

PS: Eu sei que não vem muito ao caso, mas alguém pode me passar a correlação dos setores de música sertaneja e de aviação executiva?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Reiterando...

Para quem diz que a Coca-Cola não tem sucesso em diversificar no setor de bebidas, segue a alternativa da marca mais valiosa do mundo (que já assina roupas) para garantir participação no mercado:


Prefiro não comentar mais...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Valor da "Marca Brasil"

As marcas-países vem cada vez mais sendo utilizadas como forma de diferenciar a oferta de uma empresa, visto que são ativos intangíveis dificilmentes copiados pelos concorrentes. No caso do Brasil, muitas pesquisas indicam que a imagem do país, e consequentemente da marca associada a ele, ainda remete a temas como carnaval, futebol e alegria, os quais nem sempre são desejáveis a empresa que gostaria que seu produto fosse visto como confiável e de qualidade pelo mercado internacional. Visando promover a imagem do país de forma mais coerente e baseada em aspectos internos, a Embratur vem desenvolvendo uma campanha de divulgação da "Marca Brasil" com base nos atributos que acredita que devem ser enfatizados para a melhora da imagem e da oferta nacional.

Em notícia publicada esse mês, constatou-se que o Brasil estaria longe do Top of Mind se fosse uma marca multinacional. De acordo com Simon Anholt, a marca Brasil está em 22º lugar no ranking mundial. O especialista mostrará o porquê desta posição nos dias 10 e 11 deste mês no evento “Brand Brasil 2010 – O valor da marca de um país”, que acontecerá em São Paulo.

O valor da "Marca Brasil" equivale a US$ 255 bilhões, mesmo estando na 8ª posição entre as maiores economias do planeta. Uma possível justificativa para isso é o fato das exportações brasileiras serem baseada principalmente em commodities, fazendo do país o último colocado se comparado aos países do BRIC.

Abaixo pode-se conferir as 10 marcas mais valiosas do mundo:
 
O fortalecimento da "Marca Brasil" pode trazer ao país a possibilidade de expandir suas exportações sob a forma de outros produtos e serviços com maior valor agregado, visto que a imagem do país tende a se tornar mais favorável e coerente a realidade, já que a divulgação interna deve ressaltar aquilo que o país verdadeiramente tem de melhor. Caso isso não ocorra, as consequências tendem a ser desastrosas, já que a imagem do país tenderia a ficar pior, as promessas não seriam cumpridas.

Como forma de avaliar a campanha de criação e divulgação da "Marca Brasil" gostaria de saber a opinião de vocês a cerca desta e possíveis sugestões.

Fonte: Mundo do Marketing | 07/05/2010
por Thiago Terra

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Grécia: prova de fogo!

Um déficit fiscal de mais de 13,5% do PIB só podia deixar a Grécia em uma das piores situações econômicas da sua história. E, grande parte dessa situação desesperadora, se deve ao fato da posição PÍFIA grega no quesito austeridade fiscal.

Sabe aquela sua prima, tia, amiga que vive errando e, mesmo assim... você sempre se vê obrigado a ajudá-la? Até que chega em um ponto que... "CHEGA! Se ela está nessa situação, foi por culpa dela! Não vou me sacrificar!". Pois é. Grande parte dos países europeus também pensam assim ao cogitarem a ajuda econômica a sua prima helênica... e o decorrer dessa história é violento e inseguro.

Na tarde de ontem, o Parlamento Grego aprovou um plano de governo para reduzir o déficit. É a condição primária para que os "primos europeus" ajudem a Grécia com 110 bilhões de euros. Precisam de uma garantia diante de uma prima tão irresponsável, não é? O problema é que esse pacotão inclui coisas do tipo: redução de salários, de pensões, aumento dos impostos... é MAIS DO QUE ÓBVIO que a população ficou doida da vida! Foram para as ruas e cuidaram de quebrar (literalmente) mais ainda a Grécia.




É o primeiro grande teste de fogo do projeto Europa. Os outros governos da região vão ter que lidar com o fato de que o dinheiro está indo para um paísque não fez sua parte quando se trata de austeridade fiscal"
João Alberto Alves Amorim, professor de Relações Internacionais

O final dessa história é incerto. Mas é possível afirmar que a Grécia se encontra nessa situação deplorável graças a sua falta de planejamento e irresponsabilidade fiscal: emitiu títulos na pré-crise, se endividou, mentiu sobre a sua economia, enfim... alguém pode ensinar a Terceira Lei de Newton aos gregos?

* 1 hora após a conclusão desse post, Alemanha, Itália, França e Espanha votaram ajuda financeira à Grécia.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Depois de 23 anos, tivemos um Cisne Negro nadando na Bolsa



Hoje logo após o horário do almoço (pelo menos do meu almoço), a Bolsa de Valores de Nova York (Índice Dow Jones), sofreu um dos maiores tombos de toda sua história. Muito possivelmente foi a queda MAIS INTENSA da história em termos de velocidade e drasticidade. O Índice chegou a cair 9% em questão de poucos (poucos mesmo, menos de 10) minutos.
Alguém aqui lembra da minha primeira postagem nesse blog, há 4 meses atrás? (http://dependeco.blogspot.com/2010/01/e-engracado-ver-o-tanto-de-pessoas.html).
O que vimos hoje foi um cisne negro. Foi o aleatório, o altamente improvável, entrando em cena e mostrando que ele existe. E de quebra impulsionando sobremaneira a venda de produtos para queda capilar.
Uma das explicações (não-oficiais, como todas até agora) dadas foi a de uma grande ordem em ações da Procter & Gamble na NYSE, que fizeram a ação derreter 45%. Como ela é uma ação com influência no Dow Jones, isso empurrou o índice para baixo, acionando várias ordens de liquidação de posição para evitar perdas (ou seja, ordens automáticas que vendem uma ação assim que ela cai muito forte para evitar perdas piores). Isso também é chamado Stop Loss.
Com um monte de ordens automáticas sendo executadas nos EUA simultaneamente, o mercado americano (e por consequência, o mercado global) experimentou um efeito em cadeia que durou menos de 4 minutos e foi o suficiente para fazer o índice SP500 (da bolsa de Nova York) cair 9%, o que é o equivalente À TODO O PIB BRASILEIRO em 1 ano.
Tudo isso por causa de um erro de botão e mais algumas outras coisas (obviamente é díficil acreditar que somente um erro causou tudo aquilo. Possivelmente houveram outras coisas como mudanças no fluxo de moedas mundial minutos antes do "erro").
E o mais espantoso é o que aconteceu com algumas ações da bolsa americana em específico durante a vertiginosa queda.
A Accenture (ACN:NYSE) Abriu o Dia a 41,94 e fechou o dia a 41,09, queda de 2,56%. Até aí nada de anormal... mas no meio do furacão, ela chegou a ser negociada a 1 CENTAVO DE DÓLAR!!! Queda de 99,98%!
Quem comprou 100 dólares de Accenture a 1 CENTAVO (e, conforme o registro de negócios, foram 9 pessoas) e não vendeu até o fechamento está agora com mais de 410 MIL DÓLARES!!! E quem tinha ações da Accenture e vendeu no desespero, perdeu em igual proporção, ou seja, até 99,98% de perda.

Esses últimos não vão ter boas memórias disso tudo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Lembram dos chicletes?

A consultoria Kline & Company realizou uma pesquisa que visava construir um quadro de consumo de beleza dos Estados Unidos pós-crise. A surpresa foi a constatação de que o primeiro lugar, antes ocupado pela clássica dupla batom e gloss, é agora ocupado pelos esmaltes que avançaram e foram a única categoria a figurar com dois digitos: 14,3% das vendas.
O crescimento foi estimulado por duas causas principais: moda (as cores vivas e diferentes são a nova tendência)e as restrições financeiras (que fizeram com que os pequenos mimos como ir à manicure fossem provisóriamente banidos do orçamento).
A oportunidade porém, não passou desapercebida pelas empresas tecnológicas e customizadas como a Dell que, através de uma parceria com uma empresa de cosméticos, lançou uma linha de notebooks nas cores dos esmaltes.




E a febre causada pelo filme "Alice in Wonderland" que registrou a maior abertura de todos os tempos para a temporada de inverno nos EUA e arrecadou 116 milhões em apenas 3 dias? Que setor da indústria da beleza estreou criações no mesmo fôlego e certeza?

Os sete pecados, divas da história, Penélope Charmosa (sim, uma edição limitada) e mais umas cem linhas "inéditas e indispensáveis que farão as mãos das mulheres mais antenadas" invadem propagandas de televisão (desde quando esmalte aparece na TV?), prateleiras já abarrotadas e casas que exalam acetona (não culpo nem me eximo dessa acusação).



É incrível presenciar a velocidade que o marketing de uma empresa pode gerar quando consegue decifrar necessidades, aspirações e interesses: coleções são lançadas frenéticamente e o valor que percebemos vem, muitas vezes, de uma idéia divertida ou atribuição inusitada de algum personagem ou mesmo personalidade à mesma velha cor de esmalte. Como ainda não se esgotaram as fontes das empresas? Como a mesma cor com um pouco mais de brilho torna o consumidor mais poderoso? Ou sexy? Ou fashion?
Alguém lembra daquela época na qual cada mês o mesmo chiclete era relançado, mas com uma figurinha de desenho ou personagem diferente? Então...Devemos mesmo é agradecer pela explosão ser (por enquanto) da indústria de esmaltes assim, em breve teremos escovas de dentes combinando com nossas unhas e não preservativos com brilho-gloss-neon da linha Pedras Místicas...

Escritório do Google em Zurique, Suiça


























Fonte: CHMKT

E você vai dizer que o brainstorm na sala de reuniões em frente ao seu chefe estimula mais a sua criatividade?

sábado, 1 de maio de 2010

Ah, o excel...!


First Trader: “I’ve got a stock here that could really excel.”
Crowd:
“Really excel?” – “Excel?” – “Sell?” – “Sell, sell, sell!”
Second Trader:
“This is madness! I can’t take this any more! Good bye!”
Crowd:
“Good bye?” – “Bye?” – “Buy, buy, buy!"