quarta-feira, 17 de março de 2010

A era dos slogans felizes

Mundo do Marketing- Há um tempo, os marketeiros se ligaram que a melhor (e talvez a única) maneira de conseguir conquistar a lealdade dos consumidores é através do emocional. Depois de uma onda de livros sobre o assunto, veio uma verdadeira avalanche de propagandas, logos e slogans que usavam e abusavam de apelos sentimentais. Tempos atrás, a moda era colocar um "coração" no logo. O que teve de empresa redesenhando sua identidade visual nesse sentido, foi brincadeira...


Mas parece que a onda mudou... a moda agora é.. ser feliz! E dá-lhe felicidade em tudo que é marca... você pode ser feliz no supermercado, comendo esfiha, comprando móveis, assistindo TV, falando ao telefone etc. Qual será o próximo sentimento da moda?


Em tempo: já adianto ao críticos de plantão: NÃO, EU NÃO ACHO ERRADO usar emoções em propagandas E EU NÃO ACHO QUE ESSAS MARCAS FALHARAM. Mas SIM, EU ACHO ARRISCADO querer falar de uma coisa só porque todo mundo está falando. Isso porque 1) você não será proprietário de nada e não terá um diferencial e 2) a moda passa...
Portanto, se você está pensando em fazer um slogan sobre felicidade só porque está empolgado com o que está vendo no mercado, recomendo que gaste um pouco mais de neurônios e tente pensar em algo diferente!
O texto postado foi retirado do site http://www.mundodomarketing.com.br/115,blogs,erros-de-marketing

e o interessante é perceber como a inovação está até mesmo no Marketing. As empresas que não prezam por observar o comportamento do consumidor, que se irrita com essas repetições. Ser feliz, sim, algo positivo, que todos querem, mas não é só isso, há muitos outros pontos emocionais para se abordar, que faz as pessoas se identificarem com o produto e é isso que deveria ser mais observado nas estratégias de Marketing, o que o SEU público quer e não o que o mercado está fazendo.

Um comentário:

Victor Costa disse...

Achei legal a ideia e também sou bastante cético quanto ao impacto disso sobre os consumidores.
No entanto, você pode seguir as tendências sendo diferente, uma coisa não exclui a outra. Resta ser mais discreto nas injeções de "felicidade" nos clientes. Os mais chatos sacam a sutileza e os mais desligados pegam por osmose, subconsciente... Etc...