Mas como isso funciona?
O internauta se cadastra no PayPal, que é uma empresa séria e reconhecida, fornece os dados do seu cartão e a negociação é feita entre o PayPal e a loja virtual, sem que o número do cartão de crédito seja fornecido à loja. Assim, ele compra sem compartilhar informações financeiras com os vendedores e sua privacidade também é protegida com criptografia de dados e proteção de identidade. Além disso, os vendedores podem credenciar as suas lojas virtuais ao PayPal, o que possibilita que eles aceitem cartão de crédito como forma de pagamento, sem qualquer burocracia ou taxação por parte das financiadoras de crédito (o dinheiro é transferido para a conta PayPal do vendedor automaticamente).
Levando em conta essas facilidades e o crescimento do comércio eletrônico, a VISA comprou hoje a CyberSource, uma empresa de pagamentos pela internet, por US$ 2 bilhões. A CyberSource é a concorrente direta do PayPal e tem como clientes o Google e a British Airways, além do Facebook, etc...
Em minha opinião, esse é o futuro do comércio online: a princípio, a possibilidade do pagamento via empresas especializadas. A longo prazo (que nunca é tão longo em se tratando de tecnologia), a obrigatoriedade desse tipo de transação, eliminando significativamente fraudes decorrentes de compras online.
2 comentários:
Mais uma vez, o blog vem com uma notícia bastante original.
Gostei muito da matéria levantada pela Silvia e vou além. Logo, logo não precisaremos nos preocupar com o número do cartão de crédito, nem com senhas. Os sensores biométricos estão aí e devem incrementar a segurança da validação do uso.
Mas aproveito também para lembrar que "o lado negro da força" nunca está parado. A tecnologia está disponível para todos, portanto, use seu cartão de crédito com responsabilidade. Nenhum sistema é infalível e a maior parte dos roubos aproveitam a ingenuidade/ignorancia do próprio usuário.
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