As mídias sociais tomaram conta de nossas vidas em menos de uma postagem e representam praticamente uma indústria de auto-ajuda na qual todos querem, se antigamente seus minutos de fama, agora sua projeção no mercado. As editoras agradecem: já são mais de 50 títulos que apresentam como tema principal a forma de se utilizar o Twitter, escolas de negócios já incluem o tópico em disciplinas (sabia que faltava algo na grade da FEA) e as consultorias já encontraram no nicho uma ótima oportunidade de penetração nas organizações.
Uma observação aos muito empolgados com a idéia:o “boom” do Twitter não vai durar para sempre! Em breve outra novidade emergirá das mentes criativas de outros Biz Stones e Orkut Buyukkoktens e a médio/longo prazo deixará os holofotes como o ICQ e, que sabe (quem sabe, MESMO!), volte triunfantemente pelas mãos dos saudosos em algum futuro distante.
O que quero dizer é que o Twitter não deve ser tratado pelas empresas como um investimento principal de comunicação, mas sim adjacente devido ao seu caráter efêmero e que com a mesma rapidez que ele pulveriza informação pode ser ofuscado ou ultrapassado por outra rede. Aos dispostos a aprender sobre tal mídia fica o melhor e essencial toque: tenha sorte, não é apenas o conteúdo de excelência ou o grau de inovação de seus “twitts” que o tornarão um hit, mas sim a pequena chance de várias pessoas o considerarem o mínimo interessante para ser seguido e comentado, talvez, positivamente.
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