
Não podemos negar que grande parte dessa queda da pobreza absoluta em nosso país deve-se a programas assistencialistas. (Aliás, eu gostaria de ver essa pesquisa mais especificamente divida por períodos políticos: FHC e Lula).
Não sou Lulista e muito menos simpatizante, mas não podemos nos esquecer que, nos últimos 8 anos, o Brasil tornou-se credor mundial, melhorou o IDH exorbitantemente, como pode-se notar por meio dessa pesquisa do Ipea, e passou por uma crise mundial (por sinal sem precedentes) sem grandes problemas e, portanto, não podemos deixar de atribuir um certo valor a nossa gestão atual.
Citando Frei Betto, elite e proletariado caracterizam-se pela ociosidade e a marginalidade de seus membros, violência de seus métodos de sobrevivência, esterilidade intelectual, carência de padrões, de consciência crítica e de perspectiva histórica. Por algum passo que acertamos, o abismo em nosso patamar social nunca esteve tão amenizado e a nossa perspectiva, tão prometedora.